terça-feira, 19 de julho de 2011

Vai, mas fica...

Querer o que não posso
viver o que não devo
Buscando teu bem querer
me afastar pra feliz lhe fazer. 
Só por isso pago o preço,
ganho credito contigo
comigo fico em debito.

Perdido no passado
escapando de algumas incertezas.
O certo pra nos é isso,
não que seja aquilo que eu mereça.

Por onde nos passamos, parece que corremos,
por onde vivemos, o tempo se fez pequeno.
Entre os atritos, guardo muito mais a lembrança
do sorriso verdadeiro.

Abrir mão da intimidade e da companhia.
De braços aberto pra renuncia,
pra cada escolha essa é a vida.
Tempo vivido, às vezes de fato suprimido,
mas nunca deixado no esquecido.

Daquilo que passa, daquilo que fica,
emoção desvairada, minuto esbaforido.
Cada Instante único, assim é o tempo que começa,
quando notado já termina.
Em adeus experiencia adquirida,
um amor que aos poucos sem se ver maltrata e judia.

Aquele que de alguém não sabe abrir mão
certamente é egocentrista
por isso, deixo ir...
por mais que não queira,
que a vontade não seja,
que o desejo permaneça,
que a saudade aborreça,
que o coração não aceite.


                                                José Arnaldo.

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