terça-feira, 19 de julho de 2011

Vai, mas fica...

Querer o que não posso
viver o que não devo
Buscando teu bem querer
me afastar pra feliz lhe fazer. 
Só por isso pago o preço,
ganho credito contigo
comigo fico em debito.

Perdido no passado
escapando de algumas incertezas.
O certo pra nos é isso,
não que seja aquilo que eu mereça.

Por onde nos passamos, parece que corremos,
por onde vivemos, o tempo se fez pequeno.
Entre os atritos, guardo muito mais a lembrança
do sorriso verdadeiro.

Abrir mão da intimidade e da companhia.
De braços aberto pra renuncia,
pra cada escolha essa é a vida.
Tempo vivido, às vezes de fato suprimido,
mas nunca deixado no esquecido.

Daquilo que passa, daquilo que fica,
emoção desvairada, minuto esbaforido.
Cada Instante único, assim é o tempo que começa,
quando notado já termina.
Em adeus experiencia adquirida,
um amor que aos poucos sem se ver maltrata e judia.

Aquele que de alguém não sabe abrir mão
certamente é egocentrista
por isso, deixo ir...
por mais que não queira,
que a vontade não seja,
que o desejo permaneça,
que a saudade aborreça,
que o coração não aceite.


                                                José Arnaldo.

sábado, 16 de julho de 2011

Vinte e Cinco

25 anos...


Na infancia
sorri e chorei,
cai, me machuquei,
levantei e com o tempo me curei.


conheci alguém,
primeiro amor me apaixonei.
Os dias passaram e descobri 
que gostar de alguém não era tao simples,
paixão e idolatria nos afasta do prazer,
e que nada é tao simples como se prevê.


O passar dos dias é veloz.
Percebi que o amanha é uma extensão do hoje,
que pra quem continua seguindo o relógio
nunca ha tempo hábil para o amanha,
pois o amanha nunca vai existir enquanto
o foco for o agora.


Adolescência...
Entendi que por mais que eu tentasse segurar o tempo,
menos eu o via passar, e mais rápido ele se ia...
que quem hoje pra mim é muito importante, no amanha já não era mais.


Meus amigos são cíclicos, os que permanecem
são os eternos, os que não tem como se perder,
que estavam escrito em algum lugar para serem meus,
independente do que acontecer ou prazo a se perder.


Sofri por conta dos acasos da vida,
ora por frustrações, ora pelo que não via mas hoje vejo.
Momentos contraditórios e descontroles involuntários,
mas caráter acima de tudo e respeito por todos.


Pós-Adolescência...
ganhei carinhos e juras eternas
ganhei amizades e falsas promessas
ouvi o que eu queria ouvir
e me enganaram porque eu pedi.


Fiz promessas e as quebrei
aceitei que o pra sempre nunca vai existir
pois o sempre, sempre vai ta la na frente
e la na frente a gente vê o que é, ou não pra acontecer.


Vivi, curti, sonhei e acordei
confiei, dediquei e algumas vezes valeu
apanhei um pouco, ou muito talvez, mas bati muito mais, eu acho...
decepcionei alguns mas nunca me rebaixei.


Vinte cinco
Orgulhoso, carente, durão, amigo
Me desculpem aqueles que eu fiz chorar
Obrigado 'a aqueles que comigo sorriram.
Com Vários caminhos, e perdido em tantos objetivos.
Não é fácil estar entre o céu e o inferno.


Já quis morrer, e já tentei fazer acontecer,
mas sobrevivi porque alguma missão eu ainda tenho
e por isso vou escrevendo. 


Certinho demais pra me esquecer daqueles
que sempre estão comigo,
errado o bastante pra ignorar quem me esquece.


Dos amores, das saudades, das historias, das confidencias,
Obrigado por despertar o dom dos sentimentos.


Das alegrias, das nostalgias, das aventuras, das tristezas,
Obrigado aos amigos verdadeiros.


Da fé, da luta, da raça e foco da realidade
Obrigado 'a minha família. Aonde eu sempre vou estar
pra onde eu sempre vou correr.


Mais um ano de vida me foi dado, obrigado a Deus por ter nascido,
ter vivido, e ter me rejeitado quando desisti.
Hoje só quero viver,
Só por hoje...




"FOCO, FORÇA E FÉ"

                                José Arnaldo de Oliveira Júnior
                                                José
                                              Arnaldo
                                                J.A
                                               Arn
                                             Junior
                                             Primo
São muitos num único eu, mas poucos pra muito do que eu sou!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Esse Quando...

Quando não se deve fazer
quando querer não é poder
quando poder é não dever
quando dever é não viver.


Quando o telefone não chama,
quando a canção não toca,
quando a lembrança incomoda,
quando já não é lembrado mais...


Quando A ausência que maltrata,
Quando a distancia que atrapalha,
Quando a união que embaralha,
Quando um coração não se aquieta...


...Quando...


Um passado que judia,
na cabeça um disparate,
no instinto a impulsão,
em memoria os desagrados...


Um sorriso que não mais brilha,
das noites mal dormidas
as madrugadas não pareciam tao frias
das conversas e companhia... à saudade. 


Hoje somos isso,
dois desconhecidos conhecidos
com o amor desiludidos
vagando sem destino, preenchendo algum vazio.


Enfraquecendo o elo prometido,
as ideias foram rompidas,
o sentimento corrompido,
futuro de incertezas, de certo 'a interrompido.


Não Vivendo em seu caminho,
desviando dos atritos,
de longe observando,
só na distancia te assistindo
e cada vez mais desiludindo... ou não.


Quando o que não passa, Quando presente não está,
Quando futuro não se merece.
...Quando...
                                                         Júnior


http://www.4shared.com/audio/ce1uoHCj/Ainda__Tudo_Seu_-_Luiza_Possi_.htm

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Encontro Encanto Enquanto

A tua beleza me ganhou
o teu carater me prendeu
A distancia que nos uniu
foi a mesma que nos perdeu

Foi aventura mais louca,
A sensação mais insana,
o teu corpo junto ao meu
as lembranças vem à tona
o ápice dos momentos

Cada hora em teus afagos
cada minuto em teus abraços
cada segundo em teus lábios
mesmo que eu quisesse
do brilho dos teus olhos
eu nunca esquecerei

A moça mais bonita
do olhar que ilumina
dos cabelos que irradia
das unhas de felina
a minha vida ela marcou

Se um dia me disserem
que a vida é sem sentido
é simplesmente pelo fato
do acaso que em sua vida
ainda não se profetizou

O manifesto do destino
um acaso com motivo
um proposito desprovido
que a vida me proporcionou

Dos casos mais intrínsecos
dos amores mais bonitos
das viagens mais incríveis
essas palavras são o que restou

Mas se queres saber se me arrependo
cada instante foi vivido!
cada palavra foi sentida!
todo sentimento eu te digo:
somente de quem os viveu
te responde compensou!!!



                                                     José Arnaldo

"Porque"

Porque quem olha de perto, nao ve como é de verdade.
Quem nao conhece, mesmo estando perto,
somente verá como é de longe.

Porque de longe é uma incognta,
todos querem prever,
todos julgam, porém nem todos desvendam.

Porque é de outra realidade, vivendo em um mundo diferente
Mas é a confiança de quem não tem aonde confiar.

Porque é a companhia pra quem esta só,
a sinceridade do instante e do depois.

A ironia que alegra quem esta triste,
A verdade pra quem mente,
A acidez pra quem merece,
A arrogancia pra quem desmerece,
O Abraço pra quem desfalece.


Porque quem ve o que é de verdade,
ve alem do que é de perto.

Porque o que parece confuso,
em verdade é mais do que assente.

Porque o que não é deste mundo,
a realidade tanto faz.

Porque a fraternidade e a lealdade,
estão em mim e no que sou.



                                                                       José Arnaldo

terça-feira, 5 de julho de 2011

Platonicus

Euforia e coração em disparada
A adrenalina que desestabiliza
A dopamina exarcerbada
nao é tristeza nem parece cocaina
Simplesmente a presença da menina.

Tremulo, inquieto, voz embargada
O corpo estabanado em tudo se esbarra
nao sabe se diz "oi" ou se calado permanece
Aqueles belos olhos quando fitam
as estruturas estremecem.

Se Ela se aproxima
as pernas titubeiam
se fizer uma pergunta
vem o desespero

A boca que se cala
A poesia que se entalada
A mente aprisiona
O coraçao que se acovarda
 

É ela...
singela menina
 

É ela...
que a mente idealiza 


É ela que vem,
junto com a euforia
um coração que palpita
e a adrenalina que desestabiliza...




                                                  José Arnaldo