terça-feira, 28 de junho de 2011

O Caminho Polimorfo

Pare, pense, reflita e me diga
Quantas bocas tocaram seu labios?
das que tocaram, quantas você realmente sentiu?
Quantos corpos foram teus, mas quais você realmente se entregou?


Aquela musica que traz recordações,
talvez hoje não mais faça sentido para outrem...
Aquele sorriso que um dia foi tão sincero,
hoje não passa de memoria estatica.
As juras de amor eterno se perdem, dão espaço a uma mente inquieta,
do inconformismo do que um dia foi, 
do que não restou,
do que partiu, e não findou
do passado que não passa,
do ontem que ainda é hoje,
para alguém.


O acaso se faz presente,
a absoluta realidade que a vida em  verdade vos engana.
A incerteza do que não foi certo, 
a experiência que não edifica.
O querer que não consegue,
o não querer que prevalece.


A vida que segue seu fluxo,
trajetos opostos, de caminhos que se cruzam.
Destino onipresente, que não trouxe um futuro
ficando no passado as lembranças,
e o orgulho.


Pra quem foi, de quem ficou
de quem se perde, pra quem foge
do querer de quem não quer...
Pras mentiras que foram ditas
a sinceridade de quem as viveu.


                                                                            Jose Arnaldo

3 comentários:

  1. Amores que vem.. Amores que vão.. O que me importa é olhar pra trás e, apesar de tudo, não me arrepender de nada...

    Mas uma vez, me identificando com sua poesia!
    =)

    ResponderExcluir
  2. Uaaaaaaal... Mtuuu boom!!! Gosti (Nathy Barros curtiu isso (y)) Me identifiquei mtuuuuuuu....

    Olhar pra trás e dizer " valeu a pena " ,levar como experiencia e aprendizagem.

    ResponderExcluir
  3. Trajetos opostos... vidas que se cruzam... incompletas voltas...

    ResponderExcluir